sábado, 9 de setembro de 2017

Tudo/nada é importante



No texto desta semana anoto que “nada é importante” enquanto que na semana passada observei que “tudo é importante”. Sempre pontuando a fundamentalidade do sentido. Mas, independentemente da boa dialética que tudo pondera; como se dá isso?


O que digo ou o que me inspirou a dizer se refere ao fato de que somos ou estamos envolvidos por mitos e obrigações que nos levam às ilusórias prisões cotidianas onde valorizamos cada um a seu modo este ou aquele ponto em grau de representação, interesse e/ou necessidade. Isto posto e assimilado é compreensível entender que sob o ar da essencialidade, nada disso realmente é importante, pois sabemos que teses antes irreparáveis vão perdendo em consideração quando observadas sob outros prismas, culturas, aspectos materiais ou espirituais, ganhos e perdas; afinal são ferramentas que agora têm e no momento que segue à mudança ou são ultrapassadas fronteiras culturais já não mais àquelas porém novas têm importância de valor, de posse que podemos considerar que a Realidade das coisas ninguém alcança com devido efeito. Sob está ótica nada é realmente importante; no entanto tudo é importante porque é a partir desse todo material/psicológico, dessa miscelânea comprobatória, da gastura secularmente revolvida que será formado, que está sendo desenvolvido o que podemos ter de melhor após vidas e vidas sofrendo sob o jugo das insignificâncias valoradas de momentâneos e aparentes significados onde o que não tinha importância importou e muito ao que realmente conta que é a maturação e o aflorar da essência de cada um.



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