sábado, 28 de outubro de 2017

Bullying – A valorização do que não precisa ser valorizado.


A cada crime absurdo ou mesmo acontecimento que despertam às atenções generalizadas, muitas vezes até mundiais, causados em nome do Bullying; acode a mídia a especialista de toda monta a pontuar notas as mais acertadas à ocorrência, quando são, ambos, os maiores culpados pela atenção dada. O carregar das tintas sobre o aparecimento e sabidamente – se não propositalmente – o evoluir de um comportamento que sempre existiu e tão somente transformou-se em acontecimento por conta da urgente e sempre mais necessitada cultura contemporânea.


No entanto, até onde não se valoriza devidamente, com profissionalismo e responsabilidade a má ação? Quando a luz verdadeira, justa, da razão, se voltará sobre as reais necessidades desfazendo os recorrentes “abafa”, os panos quentes que postergam medidas há muito obrigadas?


Ao teatralizar o “incidente” fazendo dele uma bela e sempre oportuna catapulta para especialistas dissimulados que se aproveitam da “vibe” geradora – mais – da gritaria oportuna, para impulsionar sua desgastada carreira, ou talvez, falta de profissionalismo; o que dará algum folego a sua escolha insossa, sua – agora - obrigada e inadvertida profissão que alude como sua ocupação e, com sorte, com a ajuda de uma série de especialistas de outras áreas em situação semelhantes; estamos sendo coniventes com um estado omisso e tão somente planejando um quadro ainda mais sinistro para nossas gerações futuras.


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