sábado, 8 de setembro de 2018

A felicidade que eu quero



Quanto mais feliz seríamos se nosso bem estar atingisse o volume imaginado por todo aquele que estupidamente o cobiça?

 

Cenas clássicas de felicidade plena se repetem nos lugares mais inusitados do planeta. Homens e mulheres saboreando momentos de extrema alegria, beleza e harmonia ou simplesmente sob atmosferas dessa ordem. Finíssimos cruzeiros pelo mundo, iates, carrões, cafés, teatros, museus e praias de águas de inigualáveis matizes, ou sob a égide de um conviver frugal, por exemplo.


O conjunto é perfeito, tudo é real. Por trás das cenas; anos de dedicação e trabalho. Inúmeras delas se repetem entre períodos bastante longos. No entanto existe uma gama absurda de pessoas que nunca leva isto em consideração.


Estes também, enquanto perdem tempo apreciando, desabonando por conta de culturas e educações encabrestadas e invejando flagrantes tão perfeitos quanto raros compartilhados entre alegres apreciadores; continuarão apenas imaginando-se em instantes copiados e outros tantos a eles, para sempre, intocáveis.


Por conta deste desperdiçar, ao observar cobiçando o alheio, contrariados e culpando inadvertidamente também a sorte, por não desfrutarem de igual benesses. Enganam-se uma vez mais ao confiar em seus sentidos falhos supondo e acreditando que a diversão que assistem é parte do cotidiano destes lutadores, ao julgarem inadvertidamente que as desejadas ações refletem o cotidiano habitual; a forma usual como vivem seus invejados.



Este texto foi originado da máxima;
eles veem as pingas que tomo, mas não imaginam os tombos que levo.






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