sábado, 1 de setembro de 2018

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Toda ação que amealha determinado poder massivo pode ser considerada religião; a religião nada mais é que um mecanismo a desviar o indivíduo do seu eu interior. Funciona como uma lâmpada estanque qualquer na estrada a atrair a atenção daqueles que vagueiam às cegas. Diante das mais diversas opções, os novos fiéis jactam-se agora que: de algumas delas são partidários; se esbarram e se tocam enquanto circulam “livres” de um poste a outro se esquecendo de que ainda assim continuam atrás de uma vontade alheia. As religiões – mal ou bem -, por sua vez, agem com seu viés balsâmico, atenuando alguns golpes ao manter os seguidores com suas mentes ocupadas – “mente desocupada é oficina do diabo” –, portanto, a despeito do posto, é com bons olhos que devemos enxergar as multidões que se folgam entre estas distrações vãs enquanto procrastinadamente estão se livrando de atitudes radicais orquestradas por mentes totalmente desocupadas.

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“Mas isso depende de você e não de outra pessoa; porque nisso não há professor, não há aluno, não há líder, não há guru, não há mestre, não há salvador. Você mesmo é o professor, o aluno, você é o mestre, você é o guru, você é o líder, você é tudo.”




A way of living differently.

But that depends on you and not somebody else, because in this there's no teacher, no pupil, there's no leader, there's no guru, there's no master, no servant. You yourself are the teacher and the pupil, you are the master, you are the guru, you are the leader.

And, to understand is to transform what is.

You are everything"
Jiddu Krishnamurti

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