sábado, 24 de novembro de 2018

Bem observado!










Não seria preferível a má à boa sorte? A segunda, se trabalhada assenhorando o poder, é egoísta. Exige que não se baixe a guarda um só instante, isto é, que se dedique atenção total a ela, para que o seu vingar seja contínuo, ao contrário da má sorte que não exige tão desgraçadamente nosso estar atento para uma sobrevida razoável, pois ela não alimenta a vontade aguerrida da posse pela posse. A má sorte quando aceita e trabalhada pragmaticamente deixa o homem livre inclusive para encontra uma forma de finalmente apossar-se da boa ou mesmo da fortuna que deveria ser a única riqueza a ser buscada.


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