sábado, 3 de novembro de 2018

Pulp fiction



Especialistas contemporizadores ou desavisados insistem que não foi a violência que aumentou e sim a massificação da divulgação; afinal criamos e inovamos espetacularmente sob inimagináveis aspectos transmissões e recepções de toda ordem. De posse que este estado nos leva às nauseantes questões incômodas: a violência está mais presente por conta da espetacularização ou foi essa que banalizou a violência?

As respostas provocadas frente a indistintas perspectivas provavelmente incitem à celeuma. Talvez nenhuma pronta e com certeza a demandar uma diversidade delas, resultando obviamente: embates acalorados. Mas acreditamos que as mais sensatas certamente concordariam com o aumento da gratuidade dos ataques. É inegável que excetuando as contendas políticas como, guerras, manifestações e revoluções, por exemplo, onde o preço da vida é exponencialmente desvalorizado, o que assistimos nos parece uma insanidade absurdamente similar; entre cidadãos estranhos entre si ou não. Reafirmando que a desvalorização da vida vem atingindo números insuspeitos de caos não apenas generalizado, porém, espetacularmente dissimulados.


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