sábado, 26 de setembro de 2020

Calados; o peso da ignorância

 


Hoje não é mais a ditadura ou os milicos a nos calar, e sim diferentes públicos seccionados em grupelhos, que ao ignorar, por não conseguir analisar minimamente seu grau de estupidez; reconhecer seu conhecer minguado. Contrariados qual filhinho de mamãe, agridem todo aquele que destoa do lugar comum.



A insuportável situação vem se tornando corrente entre estas pequenas facções. Por falta de entendimento individual das vantagens da força de vontade do pesquisar só; particular; singular. Por conta do vazio interior preenchido com algazarras e narrativas de conspirações infundadas. Da desagregação de valores nobres e desinformação sobre aqueles que instigam a hombridade. Digladiam-se simplesmente apoiados em vontades subjetivas erroneamente trazidas para a objetividade obtusa.

 






Mentes obsessoras

(...)

Lembrei-me disso agora porque os meios eletrônicos fizeram às vezes do que conhecemos como espíritos zombeteiros ou obsessores – ao menos ampliaram seus campos de atuação. O jovem desavisado está exposto a toda uma carga material que o conduz para uma randômica procura sugestionada de sites; páginas eletrônicas que o condicionam e incentivam a permanecer quase como um obsidiado autômato, e ele, qual drogado, se enfurna com a ajuda de aplicativos, programas e algoritmos previamente desenvolvidos para espiona-lo; e sem que o usuário se dê conta, é direcionado para “drogas” ainda mais pesadas formando redutos e agrupamentos, facções aleatórias inconvenientemente despropositadas e tudo o mais que não foi pensado por ele. Mentes obsessoras conduziram o usuário até ali.

019.t cqe