sábado, 6 de abril de 2024

Antes, a busca é desejo

 






A dinâmica da busca se dá de graça. Inicialmente é gratuita. Uma força estranha agulha nosso entendimento e sem mais nem menos nos vemos envolvidos em intenções dispares das ações cotidianas. Um objetivo leva a outro e a outros e, em se sendo minimamente arguto pode que o universo o direcione a uma via positiva plasmada de interesses comum ao universo auspicioso.








Mentalmente humano; a euforia das primeiras horas contagia os humores e as ilusões ainda presentes se regozijam entre as diferenças comparativas e aos entusiasmos das incipientes descobertas. Os, orgulho, vaidade e soberba, são companheiros que somente se desprenderão após um profundo, assustador e inquestionável mergulho que de tempos em tempos pensa-se ter superado.








Ao neófito, a busca é tudo o que lhe resta frente aos portais da percepção que paulatinamente lhe são abertos, porém como tudo que as pautou até então, gradativamente perdem o significado, percebendo também, que as buscas não fazem sentido. Não as defendidas até então.








Todas elas levaram a uma conclusão desanimadora. Não há o que buscar... que busca é desejo. Entendido isso a procura desaparece e o estar em si acessado se torna a dinâmica do agora consciente.








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