Como nos
conscientizar de que nossas representações nos representam? Isto é, só fazemos
o que sabemos, o que aprendemos fazer, e os resultados raramente suplantam essa
realidade; a dificuldade — ao nos esquecer dessa regra básica — reside nas
comparações e no querer gratuito, inventado; sem a disciplina do autor, muitas
vezes, invejado. Invariavelmente nos comparamos aos indivíduos mais preparados
— o que não é errado —, porém também, reiteradamente, sem a habilidade
necessária, nos rebelamos contra resultados pessoais bastante diferentes das
comparações sem nos atentar para os atalhos que há tempos nos trouxeram ao
estado de mero copiador, portanto, bastante inerte frente àqueles que
verdadeiramente lutaram.
Há que se observar o bom, o correto, o reto, o probo; isto é, o conjunto, para balizar uma atuação descente, verdadeira, íntegra, porém há também que se ter atenção sobre os resultados iniciais, é muito importante processar auto avaliações com a honestidade de que se está copiando algo bom para torna-lo excelente ou imprimir características pessoais com seriedade e respeito à inspiração, e esse estado não é possível que seja alcançado de forma imediata.
A questão é,
o que difere o perdedor, aquele que ficará pelo caminho: a humildade de assumir
a falha somada ao ânimo de voltar e tentar novamente com as vontades
alquebradas
*
Tudo o que
remete ao desenvolvimento pessoal digno pode e deve ser copiado para que a
evolução aconteça. O que não é de bom tom? Fazê-lo apenas para o bem comum
ordinário. Incrementar, inserir elementos; ser grato e personalizar é o
comportamento ideal, e mostra respeito para com aqueles que nos trouxeram até
esse ponto. Tudo pode ser copiado, e muito do que despertou essa vontade, se
não é possível ser melhorado, é certo que tem potencial para abrir campos para
novas filiais espalhando assim o conhecimento sempre bem-vindo; força motriz da
evolução humana.
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