domingo, 1 de setembro de 2013

Apenas perdoo...

 
... é o que me cabe

Disse ele então: Eu perdoo, mas terão sim, que apagar a minha memória se quiser que eu esqueça.

 E parecendo meio que fora de si completou: Mesmo que apaguem a minha mente, ainda assim haverá para sempre no arquivo da eternidade alguma forma inquestionável de acessar tua falta para comigo, e reaviva-la, para que então eu tome, uma vez mais, muito cuidado em relação a você.

        Assim disse ele

            e o disse bem

            e o disse de novo

        Insistir na dúvida se deve ou não perdoar; se perdoa ou se conquistará finalmente o perdão, nada mais significa que um despreparo para o real significado da existência; que se está ainda emaranhado em uma consciência equivocada de sofrimentos de causa e efeito, quando o que deve ser buscado, o que tem valor para a nossa evolução é não mais se importar, em momento algum, com uma sequer destas quatro condições. Fez está feito, é vida que segue. Se provocou, assuma; se sofreu, esqueça. Além daqui tudo é ainda mais rápido no que diz respeito às mesquinharias humanas. Um pai determinado não tem tempo para choramingas de filho negligente.

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