sábado, 15 de abril de 2017

A necessidade do autopoliciamento




Estado da vaidade ética - Alguém já disse que nascemos e morremos a cada dia. Não entender isso, muitas vezes, é agarrar-se a um estado moribundo a nós imperceptível, no entanto conveniente ao cotidiano omisso despreocupado, em conjunto ao que convencionou reprovar, ou seja, é terminantemente proibindo alertar eticamente um indivíduo sob a sua condição particular decrépita consubstanciando a todos ao que então nos deixamos sobrecarregar da agora participação conjunta.

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Da necessidade do autopoliciamento

No exercício de evolução do pensar, algumas ideias que pareciam pétreas – inegociáveis - vão se mostrando contraproducentes e inconsistentes. Aos poucos, os assuntos mais comentados começam a perder o sentido ocorrendo um vazio, um nada incógnito. Neste hiato; uma espécie de branco - onde os textos vão se tornando mais seletivos, menos iguais; ainda que assim não pareça - está eclodindo o que só se mostra ao próprio praticante.



A atenção a uma palavra, oração ou frase, denota a mudança do autor, o amadurecimento. Diz a mesma coisa, porém, a energia é perceptível, está diferente. Talvez seus contemporâneos não percebam ou reconheçam o que somente estudos posteriores o farão.


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