sábado, 15 de abril de 2017

Existencialidades infinitas



Vídeo, games e vidas – a autodestruição, ainda, como único legado


Vídeo game da existência – Nossa existência se dá em fases “vencidas”; egípcios, gregos, romanos, maias, astecas e tantos mais, sucumbiram. Também o faremos; por não entender, não decifrarmos ainda o que nos faz realmente fortes ou porque tudo aqui não passa de uma fantástica experiência?



Gerações após gerações os humanos desaparecem e retornam sob nova roupagem. Nosso existir é um infindável ir e vir. Invariavelmente reaparecemos investidos de novos poderes e XP´s*, mas ainda frágeis ou, não fortes o suficiente. No entanto: mais armados do que jamais fomos, seja psicológico ou materialmente falando, imersos em um ciclo quase ou tão necessário quanto obrigatório de aprendizado. No entanto, até onde o poderio bélico suplanta ou foi trabalhado além do nível molecular egocêntrico?


Histeria desarranjada - Assistimos a atitudes, acontecimentos e ocorrências ao vivo e online; vídeos, próximos ou não a nós, alegoricamente representativos, mostram que nosso egoísmo avança em uma correspondência muito superior a nossa evolução.


Somos, a cada retorno, - a cada nova partida - mais senhores de nós mesmos; ao menos é nisso que acreditamos. Porém, na vida real, - diferente dos games onde nos dedicamos ao aperfeiçoamento - preferimos relegar ao esquecimento: que há gerações nascemos mais inseguros, depressivos, descontrolados e não cientes de mínimas informações que deveriam nos levar ao autoconhecimento e consequentemente a suplantarmos este círculo vicioso do Véu de Maia.


Somos meros jogadores materiais em um imenso vídeo game do existir; morremos e retornamos centenas de milhares de vezes e nada parece nos tocar para a Verdadeira Realidade da necessidade de o jogo ser jogado!  

  
* “experiences” (linguagem dos gamers que significa experiência)







































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