sábado, 16 de junho de 2018

Baruch de Espinosa












Em 1656, quando Espinosa ainda não havia completado 25 anos, escorraçaram-no da sinagoga com o seguinte motivo:





Com o juízo dos anjos e a sentença dos santos nós declaramos Baruch de Espinosa excomungado, amaldiçoado, execrado e expulso, pronunciando contra ele todas as maldições possíveis escritas no Livro das Leis. Que seja amaldiçoado de dia e de noite. Que seja amaldiçoado quando se levanta e quando se deita. Que possa o Senhor nunca mais perdoá-lo. Que o seu nome seja apagado de todas as tribos de Israel e que jamais possa subir ao céu.

O seu grande crime era a dúvida. Certo dia ofereceram-lhe até uma remuneração de mil florins por ano para que deixasse de duvidar da fé hebraica, e ele desdenhosamente recusou.

Contrataram então um “matador” para apunhala-lo. Graças a Deus, no entanto, ele só teve o prejuízo de uma capa rasgada. P23/24
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Livro
De Descartes a Kant
História da Filosofia Moderna
Luciano de Crescenzo.

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