Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o
sinal da tua vinda e do fim do mundo? (Mateus 24:3)
Se há um
padrão, se há uma relação matemática íntima em todo o processo; qual é a
dificuldade em ajustar-se a essa natureza. Então o questionar; “Dize-nos quando
sucederão estas coisas!” é inoportuna, precipitada. “Olhai para a figueira, e
para todas as árvores; quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, observando-as,
que perto está o verão” (Lc 21:29-33).
“Vós sabeis
por vós mesmos”; a resposta é simples; programe-se minimamente; instrua-se; governe-se
– e não falamos apenas politicamente.
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"Ser governado significa ser vigiado, inspecionado,
espionado, dirigido, legislado, regulado, cercado, doutrinado, catequizado,
controlado, estimado, avaliado, censurado, comandado, por seres que não têm
título, nem ciência, nem virtude.
Ser governado significa ser, com cada ação, cada
transação, cada movimento, anotado, registrado, catalogado, precificado,
carimbado, quadrado, anotado, advertido, cotado, coletado, licenciado,
despedido, autorizado, impedido, reformado, retificado, corrigido. Significa
ser tributado, treinado, esfolado, explorado, monopolizado, extorquido,
espremido, mistificado, roubado e, à menor resistência, à primeira palavra da
reclamação, reprimido, corrigido, vilipendiado, sitiado, perseguido, assediado,
acoplado, desarmado, algemado, preso, baleado, metralhado, julgado, condenado,
deportado, sacrificado, vendido, traído e, além disso, ridicularizado, achincalhado,
insultado, desonrado, tudo sob o pretexto de utilidade pública e em nome do
interesse geral.
Aqui está o governo, aqui está sua justiça, aqui está sua
moralidade ”.
Pierre-Joseph Proudhon
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