sábado, 15 de agosto de 2015

Não vale a pena

Nenhuma verdade vale realmente o sacrifício humano para vir à tona - se é que possa ser esta uma expressão de anunciação de algo de valia a florescer neste ambiente onde reza a conivência com a injustiça, ou apenas uma forma eufemista de colocar nossa realidade! (como é que o melhor vem à tona no pior?) Porque sempre será uma verdade a tentar se impor a mentira e isso é tão desgastante e írrito quanto é ilusório tentar impor ou experimentar na nossa tradição o comparar o real ao não real quando é ao segundo que são dirigidas todas as súplicas. Ou, seja, ainda que reconhecidamente extraordinária e descomunal o peso da verdade nos corações humanos, e por mais absurdo que seja admitir que uma série de nós morresse tentando provar sua força – real -; aos poucos ela se mesclará ao plano irreal mimetizando-se até desaparecer e se tornar lenda; então a pergunta: até onde é válido qualquer sacrifício que se mostrará inferior por mais superior que possa valer sua defesa, por maior que seja a crença; a incondicionada convicção?



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