sábado, 8 de agosto de 2015

Entre o ordinário e a metafísica




Ao final, há, é certo, que se levar em conta a questão patológica; ainda que cumpra ao estado equalizar os desvios da natureza humana, afora isso, a responsabilidade por ser como somos é exclusivamente nossa – antes de tudo; quando aprenderemos apenas isso!?!

O ato imediato e involuntário de pensar que a ação a seguir poderá gerar desrespeito a alguém, demonstrará a sua falta de preparo, de conhecimento e finalmente, de educação; porque o patamar de respeito a ser alcançado, ou jamais barganhado aquém disso, trás como referência, àquele inegociavelmente impingido à ação consciente, e não à consciência crítica se se estará ou não desrespeitando ao agir. O ser maduro age involuntariamente, sem mesmo saber ser aquilo dele – sua retidão irretocável. Ele nem mesmo cogita que poderia ser diferente.

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Educar o mundo para pensar o respeito é apenas uma etapa para a construção do homem; do ser ideal. Talvez a mais árdua de todas.

A busca à correção; as inequívocas lições de como se ser reto, não procura inserir no homem que formule para si antes do ato a questão se estará ou não negligenciando direitos alheios, o ser legítimo sabe que obrigar-se a pensar se ferirá a moral de alguém antes de qualquer ato que seja é indício de que poderia falhar antes de decidir-se, e isso é inconcebível para o ser pronto.

Utopia!?! Utopia mesmo; seria aplicar esse estado de entendimento humano a todo o ser que coabita nossas existências.


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O ato de pensar se se é ou se se está sendo ou não desrespeitoso está ainda a um passo do ser que se respeita.


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