sábado, 9 de julho de 2016

Jogando a toalha



Estamos sobre a pressão de um torniquete cuja força de compressão é exercida por nós mesmos.

Quanto mais me absorvo na filosofia fatalista de que esse estágio de existir tratar-se de um Planeta Placenta, mais encontro provas que corroboram com as suspeitas que confirmam essa tese.

Insisto nisso; mais uma vez, por conta (mais uma vez) de nosso descomunal e feroz histórico humano. Independentemente do por que; é possível que, uma vez dispostos, entendamos o resultado, quase na sua totalidade, de todas as nossas ações: das altruístas às carnificinas mais abjetas; e, se nossas sensibilidade e consciência coletiva não suprem as necessidades humanas de respostas; aos céticos, há a ciência, que imediatamente responde, não raro com atropelos prontamente aceitos, - porém apostando na opção de que tudo (se)concerta com o tempo; dando clara mostra de sua contradição ao apoiar-se no acaso -; somos uma raça a tudo obrigada, tão ineficiente quanto despreparada de instrumentos práticos, e a ciência sabe (se aproveitar) desse expediente - ou dessa verdade corrente, muito longe ainda de ser diagnosticadamente aceita ou diagnosticamente defendida, e, consequentemente, imensamente distante de qualquer possibilidade de medicação.
  
A partir de então, por conta também disso; dessa verdade inconteste, estamos sujeitos ou no mais das vezes, obrigados ao constante repisar de fatos e soluções. À continuidade ora infame, ora imposta, a acorrer aos mesmos expedientes: das ações repetidas; por inação, ou falta de. Às mesmas atitudes que resultarão no continuísmo de sempre: retrata o porquê da necessidade de seguirmos como imitadores de nós próprios; vestidos ou investindo nos mesmos erros e observações atropeladas, em suma, insistindo nos mesmos procedimentos “protocolares”.

Acorrendo a puídas fórmulas acabadas, portanto, incorrendo no mesmo agir de nossos ancestrais – cuja única serventia é a conveniência de ser hoje lindamente ajustada sob o respeito de outrora - quando nossa incontestavelmente engenhosa visão tecnológica e científica requeria, já ontem, procedimentos digno de humanos – a altura -; totalmente díspar do que temos apresentado!

A ciência esqueceu-se do humano, e agora ao que parece, precisa resgatá-lo se quiser continuar evoluindo... ainda que, com os mesmos miseráveis objetivos e execráveis motivos.

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