sábado, 29 de outubro de 2016

II - Das bodas de Mercúrio... Alusão



Bandeiras típicas da idade média se agitavam com os ventos vindos do mar. Algumas entre variados estilos orientais e distintos modelos indo-europeias e norte-africanas entre outras com seus brasões ricamente taxados com as alegorias representativas aos locais de origem. Simbologias ancestrais que carregavam em suas símiles, as mais variadas referências. De morcegos a falcões; de coelhos a imponentes tigres, porém que não se engane. Todos os afiliados traziam na ponta da língua a digna representação de cada um deles, a tal ponto que não era possível defender o que a olhos vistos, sempre venceriam, após serem conceituados seus devidos e valorosos dotes que lhes concedeu a honra de figurar junto ao selo de reis ilustres e imbatíveis imperadores. No desfile dos pavilhões também podia ser conferida, somadas as figuras anteriores, a representação das mais inusitadas armas onde as espadas sobressaiam-se; cruzadas, empunhadas, juntas e separadas. Homenageando tanto as vitórias do reino quando suas somas aludindo às derrotas provocadas. Grafias quase imateriais em árabe ou ideogramas orientais representando culturas ancestrais do clã e respectiva região. Todos orgulhosamente prostrados em silêncio, eretos, doutrinadamente empostados, antecedendo a primeira fala do representante mor, vencedor da última batalha; o único som possível a ser ouvido era causado pela passagem da brisa marinha por entre centenas de bandeiras.

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