sábado, 29 de outubro de 2016

VII - Das bodas de Mercúrio... O em si



A coisa é o em si, ou seja, tratar a Dialética, ou melhor, desmerecê-la rebaixando-a a arte do convencimento é deixar de entender a lei máxima que rege todo o processo de causa e efeito.

A ação é porque nasceu; acontece a todo o vórtice que será formado e aos poucos irá agigantar o portentoso processo que não mais cabe a nós humanos medi-lo com nossas limitadas críticas. A peça far-se-á por si só. Não há a mínima possibilidade de regrá-la a partir do momento que não depende mais de instrumentos materiais, os únicos a nós disponíveis; capaz de mudar algo.


A Dialética, portanto, é agora, e assim sempre foi; por si só. Poderemos continuar, por toda uma eternidade, ainda a nós imprevisível, abrindo discussão a este respeito. Para sorte dos Deuses da Escrita somos hoje menos ocupados a aborrece-los com coxas contendas, - lançando mão desta nossa herança que insistimos em não desmontar - dado nossos desvios à ações mais “interessantes”. Trate-se ela de defender o falso em nome do verdadeiro ou de lançar dúvidas sobre o que é defendido como verdade, não cabe a nós este absurdo. Nossos valores; nossas referências são ínfimas: próximo de um estado que muito mais transcendeu a nós do que podemos ter a prepotência de entendermo-nos seus senhores.